domingo, 27 de dezembro de 2020

A Revolta do Forte de Copacabana




Revolta do Forte Copacabana foi a primeira revolta tenentista na República Velha. Sua importância está no simbolismo do sacrifício dos revoltosos.  A Revolta do Forte Copacabana  resumo pode ser útil para exames do enem e também vestibulares.

domingo, 13 de dezembro de 2020

A Guerra do Paraguai


A Guerra do Paraguai foi um conflito armado ocorrido entre os anos de 1864 e 1870. Os países envolvidos foram Brasil, Argentina e Uruguai, que formaram a Tríplice Aliança para combater o Paraguai.
Foi o mais sangrento confronto da América Latina que além de ser responsável por mais de 300mil mortes também reconfigurou o mapa da região

domingo, 6 de dezembro de 2020

Rousseau - Origem da desigualdade entre os homens

 Qual é a origem da desigualdade entre os homens e se é autorizada pela lei natural?

Foi um famoso ensaio de Jean-Jacques Rousseau.  Filósofo social, teórico político e escritor suíço. Foi um dos principais influenciadores do pensamento político e educacional moderno. Suas ideias também influenciaram a Revolução Francesa.

sábado, 28 de novembro de 2020

A Guerra de Palmares

Para entender o que foi a A Guerra de Palmares primeiro temos de considerar que aA história do Brasil passa pela história da escravidão. Cerca de 12 milhões de africanos foram arrancados de suas terras e trazidos como escravos para trabalhar no Brasil.

Neste período, o mais triste de nossa história, A Guerra de Palmares foi um grito de liberdade. Os escravos fogem dos engenhos e se refugiam em acampamentos na mata chamados Quilombos.

Palmares foi o maior Quilombo da história da colonização brasileira e também de toda a América Latina. 

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

A Coluna Prestes

A Coluna Prestes foi um movimento de revolta organizado por tenentistas que percorreu o Brasil entre 1925 e 1927 combatendo as tropas dos governos da Primeira República.

Foi um momento épico da história do Brasil e é considerada a maior marcha revolucionária do mundo.

A década de 1920 foi marcada no Brasil pelo movimento tenentista, uma série de revoltas militares contra a República Velha que envolveu jovens oficiais das forças armadas. 

Em 1922 ocorreu a Revolta do Forte de Copacabana e em 1924 Revolta Paulista.

Na Revolta Paulista os tenentistas chegaram a ocupar a capital por cerca de três semanas. Parte da população adere ao movimento. Lojas são saqueadas. As forças federais atacam os revoltosos e bombardeiam São Paulo. Morrem mais de 500 pessoas e 5.000 feridos.

Em seguida os rebeldes batem em retirada e se refugiam no interior do Paraná.

No Rio Grande do Sul 3 destacamentos revoltosos, comandados pelo tenente Luís Carlos Prestes, avançam até o Paraná e se juntam as tropas revolucionárias paulistas.

Em 29 de abril de 1925 iniciam sua longa marcha pelo interior do Brasil em defesa de seus ideais revolucionários.

 A marcha ficou conhecida como Coluna Prestes e contou com aproximadamente 1.500 homens.

 Percorreram cerca de 25 mil quilômetros pelo interior do país entre sertões e florestas incentivando a população a lutar por seus direitos.

Foram dois anos e meio de caminhada por 11 estados com mais de 50 batalhas e apesar de serem duramente combatidos, nunca foram derrotados.

Os membros da Coluna Prestes exigiam o voto secreto, a reforma do ensino público, a obrigatoriedade do ensino primário, a moralização da política, e o fim das miseráveis condições de vida e exploração das camadas mais pobres.

Depois de muitas batalhas a Coluna fica enfraquecida e reduzida a 650 soldados. Em fevereiro de 1927, os membros oficializam a deposição das suas armas. Seus jovens comandantes se exilaram na Bolívia.

Os homens liderados por Luís Carlos Prestes não conseguiram derrubar o governo de Washington Luís.  

Entretanto, com a reputação adquirida na marcha vitoriosa, aumentaram o prestígio do tenentismo abalando ainda mais os alicerces da República Velha.

O esforço da Coluna Prestes preparou o terreno para a Revolução de 1930 que levou Getúlio Vargas ao poder.

Luís Carlos Prestes saiu da Coluna com o apelido de “Cavaleiro da Esperança” e tornou-se um dos grandes nomes da luta popular brasileira ao longo do século XX. Faleceu em 7 de março de 1990 na cidade do Rio de Janeiro, aos 92 anos.


quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Existencialismo - Jean Paul Sartre

 

Jean Paul Sartre (1905 – 1980)

Jean-Paul Sartre foi o expoente máximo do "existencialismo", corrente filosófica que prega a liberdade individual do ser humano.

Em 1943 publicou “O Ser e o Nada” , seu trabalho filosófico mais conhecido.

Além de tratados filosóficos, Sartre escreveu vários romances de sucesso.



Em 1964, renunciou o Prêmio Nobel de Literatura por repudiar a atenção pública a sua pessoa. Era um pensador militante, e apoiou causas políticas de esquerda com a sua vida e a sua obra

Neste episódio vamos entender alguns pontos centrais de sua filosofia.

 

O existencialismo surgiu entre as duas grandes guerras.

A brutalidade da primeira Guerra Mundial pôs fim a ideia de progresso que vários pensadores do século 18 e 19 afirmavam sobre a humanidade.

Na segunda guerra mundial o poder sem limites dos governos massacrou corpos com a mesma facilidade que demoliu a moralidade, a dignidade e a liberdade de cada ser humano.

Estes eventos colocaram em dúvida o conceito de humanidade como essência do indivíduo. Cai por terra a crença em uma natureza ou essência humana percebida apenas pelo pensamento e totalmente dissociada da realidade individual.

Agora interessa compreender e levar às últimas consequências o indivíduo realmente como ele é. Compreender o que é a existência individual e o que ela representa e não mais pensar em uma natureza humana universal.

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A EXISTÊNCIA PRECEDE A ESSÊNCIA.

O que é a essência?

A filosofia moderna se esforçou para compreender a essência humana. Entendia que para encontrar a essência de algo bastaria identificar sua principal qualidade. Por exemplo, a essência do ser humano é a racionalidade, pois como sua qualidade principal é o que o diferencia dos demais animais.  Logo, a racionalidade é a essência do homem, pois sem racionalidade uma criatura não pode ser homem.

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Sartre inverte esta abordagem.  Diz que não existe qualquer essência que defina o homem antes de ele existir. Para conhecer o homem primeiramente devemos considerar sua existência e não sua essência. Isto significa que o homem primeiramente existe, se descobre, surge no mundo, e somente depois se define. Logo, não há uma natureza humana anterior a sua existência que possa ser considerada sua essência.

Um exemplo:

Ao olhar para um grampeador de papel, de antemão sabemos que sua principal qualidade é grampear, portanto sua utilidade é sua essência. Antes mesmo do grampeador ser produzido, ter existência física, seu criador já sabe de tudo que é necessário para fabricá-lo e para qual finalidade ele servirá. Sabe qual será o propósito de sua existência. Isto quer dizer que conhece a essência do grampeador mesmo antes deste existir.

Portanto, se o grampeador fosse um ser consciente, seria plenamente satisfeito e feliz, pois ao contrário do homem, conheceria a causa e a finalidade de sua existência, ou seja, realizar sua essência de grampear papeis. 

 

Porém, o homem, ao contrário do grampeador, surge no mundo sem uma  razão que o explique integralmente, sem uma essência e sem uma finalidade. O homem desconhece sua razão de existir. É durante sua existência que definirá o seu propósito.

Uma vez que não tem uma essência que o determine o homem não está determinado a ser alguma coisa. O homem será simplesmente aquilo que ele fará de si mesmo, não sendo nada mais do que isso.

 O homem cria sua essência no ato mesmo de sua existência.  Isto esclarece a famosa frase de  Sartre: “A existência precede a essência”.

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SER HUMANO CONDENADO A SER LIVRE

Já que o homem não nasce com uma essência ou finalidade definida, sua liberdade de escolha não é subordinada por qualquer definição anterior a sua existência.

Isto posto, podemos concluir com Sartre que a realidade humana só pode ser uma: a liberdade.

 O homem é liberdade, isso não quer dizer que ele a tem como uma qualidade, pois a liberdade não o define, não diz o que o ser humano é. Ela é a possibilidade para que ele escolha o que virá a ser.

Pelo fato de sermos liberdade, a única escolha que não podemos fazer é a de deixarmos de ser livres. Isto explica outra frase famosa de Sartre: o Homem está condenado a ser Livre.

Mas isso não é tudo

Somente aquele que é livre pode ser responsabilizado sobre seus atos e sua vida.

Escolher ser isto ou aquilo é afirmar o valor do que estamos escolhendo, o que escolhemos é sempre o bem e nada pode ser bom para nós sem ser bom para todos.

Desse modo nossos atos criam a pessoa que queremos ser, mas simultaneamente também criam a imagem de pessoa que julgamos que todos devam ser.  Portanto, a nossa responsabilidade é muito maior do que poderíamos supor, pois ela engaja a humanidade inteira.

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Teoria das Ideias - Platão

Platão foi um filósofo grego que viveu entre 427-347 a.C

 Ele é considerado um dos maiores pensadores do mundo.

Como Aristóteles e Sócrates, é lembrado por ter desenvolvido as ideias e os pensamentos que formaram a atual cultura do Ocidente.

 Neste episódio vamos entender alguns pontos de sua Teoria das Ideias.




 Tudo o que experimentamos pelos sentidos. Tudo que vemos, ouvimos, tocamos, todas as coisas materiais estão em constante transformação.

  Estão em um fluxo continuo de mudança, deixando de ser o que são e passando a ser algo diferente.

  

Por exemplo, quando olhamos para uma rosa podemos pensar que ela é bonita, mais aí, a rosa envelhece e já não a achamos mais tão bela.

 Assim não é uma verdade absoluta dizer que a rosa é bonita, pois ela muda, e essa verdade não lhe serve mais.

 Por isso não conseguimos alcançar a verdade das coisas, pois quando achamos que a alcançamos ela já mudou, se transformou em algo diferente.

 Platão estava em busca do conhecimento.

 E para esta questão formulou uma teoria, segundo a qual, existem dois mundos: O mundo dos sentidos e o mundo das ideias.

 Para Platão é um engano achar que a realidade se resume ao mundo sensível.

Conhecimento só é conhecimento daquilo que não muda caso contrário é apenas uma opinião.

 A rosa não é mais bonita, ela mudou, pois ela faz parte do mundo sensível, que está em constante mudança. Entretanto, a ideia de rosa, que faz parte do mundo das ideias, não muda.  No mundo das ideais tudo é eterno e imutável.

 Por isso somente no mundo das ideias é possível alcançar a verdade absoluta. No mundo sensível a verdade é uma ilusão.

 A rosa que observamos no mundo dos sentidos é uma cópia, uma mera sombra da forma pura da rosa do mundo das ideias.

 Pense por exemplo em todas as árvores que você já viu. Elas não passam de uma representação inferior de uma ideia pura que existe no mundo das ideias. Essa fora pura é imaterial, por isso eterna e perfeita

 Temos uma infinidade de espécies de árvores com diferentes formas e tamanhos, entretanto, mesmo com todas as diferenças, a reconhecemos como árvore.

O que nos faz reconhecer a todas como árvore. O que elas têm em comum? Elas participam da mesma ideia perfeita eterna e imutável de árvore que está no mundo das ideias.

 Este mundo das ideias existe de verdade? Platão diz que sim e afirma que ele sustenta o mundo sensível. O mundo dos sentidos só é possível porque ele é uma cópia imperfeita do mundo das ideias.

 Em sua obra A República, no Livro VII, Platão elaborou uma metáfora que ajuda a esclarecer sua teoria das ideias.

 ALEGORIA DA CAVERNA

 Imagine alguns prisioneiros vivendo dentro de uma caverna; eles estão acorrentados e por isso só conseguem olhar para o fundo da caverna.

 Por traz deles há um caminho pelo qual algumas pessoas passam carregando coisas. Atrás do caminho há um fogo acesso que gera sombras no fundo da caverna para onde os prisioneiros estão olhando.

Para os prisioneiros essas sombras são a realidade. O tipo de compressão oferecido pelas sombras é justamente o mais superficial.

 Acontece que um dia um dos prisioneiros consegue sair da caverna. E quando sai da caverna ele vê a fogueira, as pessoas e os objetos que antes só conseguia ver através das sombras.

 Sai do mundo das aparências e entra no mundo das ideias.

Ele ve a verdadeira realidade, aquela que está além das aparências, e precisa de um tempo para se ajustar e perceber que o que ve agora é mais real do que o que via na caverna.

Os prisioneiros representam as pessoas que se deixam levar pela aparência dos sentidos e a confunde com a realidade.

 O homem que escapa da caverna representa aquele que vai além das impressões e sensações e tem seu comportamento orientado pela razão.

  Segundo Platão seriam os matemáticos e filósofos os homens mais aptos a deixar a caverna.


A Revolta do Forte de Copacabana

Revolta do Forte Copacabana foi a primeira revolta tenentista na República Velha. Sua importância está no simbolismo do sacrifício dos revol...